Finalmente venho com o post do Drácula.
Era pra ter vindo ontem à noite, mas como meu computador travou e me fez perder tudo o que tinha escrito, fiquei ligeiramente alterado e resolvi adiar pra hoje. Portanto, aqui está. Divirtam-se.
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O mito do vampiro é muito mais antigo do que aparenta. Desenhos descobertos por arqueólogos na Babilônia indicam que a mais de 4 mil anos lendas de estranhas criaturas que se alimentam de sangue humano já era contadas e transmitidas de pai pra filho. E quase todas as grandes civilizações, tanto ocidentais como orientais, tem histórias sobre figuras vampirescas que saiam de suas tumbas sedentas pelo fluido da vida.
Inspirado nas lendas rurais que ouvia em Dublin, na Irlanda, Abraham Sotker (1845 - 1912), ou melhor, Bram Stoker, terminou em 1893 seu oitavo livro, dos 17 que escreveu, obra lançada apenas em 1897 e que até hoje (publicado em 1997), ano de seu centenário, já foi traduzida para mais de 50 idiomas. Seu nome: Drácula.
Rascunhos mostram que o título original do livro foi concebido para ser The UN-Dead (O Morto-Vivo), mas foi trocado pelo autor poucos dias antes da sua publicação, atitude que não garantiu o sucesso do lançamento na época.
Stoker morreu de exaustão e pobre aos 64 anos. No começo doa anos 70, dois estudiosos, Raymond T. McNalluy e Radu Florescu, resolveram investigar mais a fundo a história do conde Drácula e descobriram que o escritor fez uma pesquisa minuciosa para escrever o romance. O modelo real para a personagem principal do livro foi um príncipe que viveu na Valáquia, hoje região da Romênia, no século XV, e cujos atos violentos o tornaram uma lenda.
Filho de Vlad Drácula, que havia recebido a Ordem do Dragão do rei Segismundo em 1431, Drácula era conhecido como Vlad Tepes, ou melhor, como Vlad, O Empalador, "título" que recebido graças a sua frequente utilização do terrível método de tortura, no qual pessoas vivas ficavam espetadas em estacas até a morte.
Vlad Drácula adorava fazer suas refeições no meio das pobres vítiimas que mandava empalar, muitas vezes tomando ou comendo pão embebido no sangue que escorria pelas estacas e recolhido em vasilhas. A fama do príncipe se espalhou por toda a Europa e também pela Ásia, já que documentos comprovam que Vlad matou mais de 200 mil pessoas durante seu reinado.
Morreu em 1476 de forma violenta numa batalha contra os turcos e foi enterrado num mosteiro da ilha Snagov. Em 1931, uma expedição patrocinada pelo governo romeno escavou a tumba de Drácula onde foram encontrados apenas alguns ossos de animais, o que ajuda a manter viva a lenda de sua imortalidade.
No cinema a personagem já teve diversas encarnações, e inclusive, de 1900 até 1990, ocupou o segundo luigar no pódio dos grandes personagens do cinema. São ao todo 160 filmes, marca apenas superada por Sherlock Holmes, com 197 filmes, e venca até mesmo Jesus Cristo, que em terceiro tem 135 filmes.
Nos quadrinhos e livros o Drácula já foi bastante explorado em diversas publicações, chegando até a enfrenter personagens famosos como o Batman.
Quem quiser saber mais sobra o mito do Drácula , pode acessar um site muito legal que se aprofunda na história, clincando aqui (site em inglês).
Dá arrepios pensar que existia uma pessoas que era capaz que fazer suas refeições no meio de pessoas empaladas, que convenhamos, não deve ser uma visão muito agradável. Mas o ser humano é capaz de cada atrocidade, afinal.
Ps: nas imagens, o próprio Vlad Drácula.
(Partes desse texto foram retirados da Revista Wizard, de Maio de 1997, da Ed. Globo)
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